Convite – Banca de defesa de Edivaldo Simão de Freitas
Data da publicação: 22 de janeiro de 2020 Categoria: Bancas de Defesa, Defesa de Mestrado, NotíciasA POET convida a todos para a defesa de dissertação de Edivaldo Simão de Freitas, a ser realizada no dia 24 de janeiro, às 9h, na sala de defesas CAPITU. Abaixo seguem mais informações.
Local: Sala de defesas CAPITU, Bloco de Literatura, 1º andar. Centro de Humanidades área 01
Data 24/01/2020 às 9h
A INTERFACE LITERATURA/ CINEMA EM THE HOBBIT: INTERSEMIÓTICA NAS DIFERENTES IMAGENS DE BILBO BAGGINS
Resumo
The Hobbit fora o primeiro livro publicado por Tolkien em vida, sendo considerado por muitos críticos como um livro significativo e de grande prestígio de gênero fantasia. A primeira edição publicada em 1937 ganhara notoriedade entre os leitores do gênero, a obra trata de uma narrativa de aventura de um hobbit chamado Bilbo Baggins que aceita um acordo com 13 anões e o mago Gandalf para uma jornada em busca de um tesouro vigiado por um dragão poderoso que vive na Montanha Solitária. O livro fora adaptado pelo diretor Peter Jackson, que já se tornara conhecido pela sua adaptação de O Senhor dos anéis. Sob a perspectiva teórica da Teoria Geral Triádica dos Signos de Charles S. Peirce e a teoria da Tradução Intersemiótica de Julio Plaza, o objetivo deste trabalho será descrever, a partir da tipologia de tradução icônica, indicial e simbólica (ou transcriativa, transpositiva e transcodificativa), as possibilidades imagéticas acerca do personagem Bilbo, que compõe o cenário fílmico da aventura no enredo da adaptação de The Hobbit, analisando assim, comparativamente, a obra textual e como o filme pode trazer, em diálogo intersemiótico, elementos de similaridade/distinção com original (transcriação) e elementos de continuidade que apontam para o original (transposição), e por fim elementos imagéticos que simbolizam (transcodificam) a iconicidade e a indicialidade da figura de Bilbo apenas no primeiro filme da trilogia dirigida por Peter Jackson. Nossa base teórica estará fundamentada nas seguintes noções: i) de teoria literária e semiologia da literatura em Compagnon (2012), Eagleton (2006), Culler (1999), Pignatari (2004) Genette (1972), entre outros, ii) de teoria e/ou semiologia do cinema em Metz (2018), Stam (2013) e Andrew (2002), iii) de semiótica e tradução intersemiótica em Peirce (2012) e Júlio Plaza (2013), estes últimos como bases indispensáveis e principais para o escopo do estudo neste trabalho.
Palavras-chave: J.R.R. Tolkien, Hobbit (Bilbo Baggins), Tradução Intersemiótica, Literatura, Cinema.
Membros da banca: Rafael Ferreira da Silva, Eliaine de Morais Belford Gomes e Ana Maria César Pompeu