Convite – Banca de defesa de Maria Carolina de Brito Alves
Data da publicação: 27 de fevereiro de 2020 Categoria: Bancas de Defesa, Defesa de Mestrado, NotíciasA POET convida a todos para a defesa de dissertação de Maria Carolina de Brito Alves, a ser realizada no dia 28 de fevereiro, a partir das 9h, na sala 12 do Bloco Didático Noturno. Abaixo seguem mais informações.
Local | Sala 12, Bloco Didático Noturno, 2º andar. Centro de Humanidades área 01 |
Data | 28/02/2020 a partir das 9h |
Título do trabalho |
Tradução Cultural e Marcas de Oralidade nas Traduções de O Quinze de Rachel de Queiroz para a Língua Francesa
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Resumo |
Em 1930, Rachel de Queiroz escreve seu primeiro livro: O Quinze. Nele, ela narra a seca de 1915, através de personagens como Vicente, Conceição e Chico Bento, esse último, retirante. Neles aparecem características culturais, como uma linguagem própria, um modo de falar típico, elementos que representam um desafio para o exercício da tradução. Esta pesquisa tem por objetivo averiguar como algumas informações culturais do sertão cearense e da oralidade local foram transmitidas para a língua francesa em dois momentos: em 1986, L’année de la grande sécheresse (traduzido por Didier Voïta e Jane Lessa) e em 2014, La terre de la grande soif (traduzido por Paula Anacaona). Neste intuito, analisamos os resultados das escolhas feitas pelos tradutores sobre o regionalismo da obra, observando as técnicas utilizadas (explicações inseridas no texto, notas de rodapé, e outros mecanismos metatextuais), verificando se houve ou não perdas ou acréscimos quanto às especificidades culturais e às marcas de oralidade nas duas versões. Através de um estudo comparativo e qualitativo, são analisados os impactos das decisões dos tradutores, num primeiro momento, quanto à tradução dos termos relacionados à flora, fauna, alimentos e à forma de tratamento entre as pessoas, e num segundo momento, quanto à tradução das marcas de oralidade referentes à fonologia, ao léxico e à morfossintaxe. O embasamento teórico se dará através do estudo sobre tradução literária de PAULO HENRIQUES BRITTO (2016), com apoio em outros teóricos, como PYM (2017), SCHNAIDERMAN (2011), GENETTE (2009) e TORRES (2011).
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Palavras-chave | Estudos da tradução, Rachel de Queiroz, Tradução cultural, Oralidade, Papel do tradutor. |
Membros da banca | Walter Carlos Costa, Cláudia Grijó Vilarouca e Marie-Hélène Catherine Torres |