Banca de defesa – Tarefas de tradução, planejamento colaborativo para repetição e desempenho oral em L2
Data da publicação: 8 de outubro de 2024 Categoria: Bancas de Defesa, Cognição, Defesa de Mestrado, Estudos da Tradução, Notícias
A POET convida para a defesa de mestrado de Maria Lueuda Pereira Alves, a ser realizada no dia 09/10/2024, a partir das 9h.
Discente: Maria Lueuda Pereira Alves
Título: Tarefas de tradução, planejamento colaborativo para repetição e desempenho oral em L2
Data: 09/10/2024 às 9h
Local: Google Meet – clique aqui
Banca
MARIA DA GLÓRIA GUARÁ TAVARES (presidente e orientadora);
RAQUEL CAROLINA SOUZA FERRAZ D’ELY (UFSC);
JEAN CUSTÓDIO DE LIMA (UNESP);
SARA DE PAULA LIMA (UFC).
Resumo
Entre os séculos XVII e XIX, o ensino de línguas era dominado pela abordagem Gramática e Tradução. No decorrer dos anos, o Método Direto emergiu como alternativa, enfatizando a imersão total na língua-alvo e excluindo completamente a tradução da sala de aula. Posteriormente, o Método Audiolingual e o Método Comunicativo também surgiram evitando a tradução, priorizando a repetição de padrões linguísticos e a comunicação em situações reais. Atualmente, a Abordagem Pós-método reconhece a importância de adaptar métodos de ensino de acordo com as necessidades dos alunos e considera a tradução como uma ferramenta valiosa (ATKINSON, 1993; LUCINDO, 2006; TESSARO, 2012; CORRÊA, 2014; BHATTI, 2018; GUTIÉRREZ, 2019). Dentro desse contexto, o ensino de línguas baseado em tarefas tem sido considerado por autores como Ellis (2003) e Skehan (1996) uma abordagem pedagógica efetiva, utilizando tarefas reais e significativas como o principal meio de aprendizagem de uma língua. Pesquisas sobre planejamento e repetição evidenciam que a integração do conhecimento prévio com um encontro subsequente com a mesma tarefa, leva a mudanças no desempenho dos alunos (BYGATE; SAMUDA, 2005; ASHCRAFT, 1994). Este estudo situa-se no âmbito do planejamento para repetição de tarefas (D’ELY, 2006), e analisa os efeitos do planejamento colaborativo para a repetição de uma tarefa de tradução oral em L2. Mais especificamente, ele investiga se o planejamento colaborativo para repetição aos pares leva a ganhos significativos em termos de acurácia e como os alunos percebem esse tipo de planejamento. Participaram desta pesquisa 12 estudantes do curso de Licenciatura em Letras/Inglês da Universidade Federal do Ceará. Eles foram submetidos à coleta de dados através de um questionário biodata, uma tarefa de tradução oral de um comercial e dois questionários pós-tarefa. O desempenho oral foi medido através da acurácia e calculado de duas formas: número de erros a cada 100 palavras e porcentagem de orações livre de erros. Apesar das variações nos dados da análise descritiva sugerirem um possível ganho, os resultados das análises estatísticas demonstraram que não houve ganhos significativos em nenhuma das duas medidas. A análise qualitativa dos dados obtidos através dos questionários revelaram uma percepção altamente positiva dos alunos em relação ao uso do planejamento colaborativo para a repetição.
Palavras-chave
Estudos da Tradução;
Cognição;
Tarefas de tradução;
Planejamento colaborativo para repetição.