Defesa de dissertação – De Louisa May Alcott à sétima arte: a tradução dos aspectos feministas de Amy March para o cinema
Data da publicação: 27 de fevereiro de 2025 Categoria: Bancas de Defesa, Defesa de Mestrado, Estudos da Tradução, Estudos feministas da tradução, Notícias, Tradução intersemióticaA POET convida para a defesa de mestrado de Vanessa da Silva, a ser realizada no dia 28/02/2025, a partir das 14h.
Discente: Vanessa da Silva
Título: De Louisa May Alcott à sétima arte: a tradução dos aspectos feministas de Amy March para o cinema
Data: 28/02/2025 às 14h
Local: sala virtual do Google Meet: clique aqui
Banca:
RAFAEL FERREIRA DA SILVA (presidente e orientador);
ELIAINE DE MORAIS BELFORD GOMES (UFRR);
TATIANA ARZE FANTINATTI (UFBA);
LUCIANA NASCIMENTO DE ALMEIDA (SEEDUC – RJ).
Resumo
Situando-se no campo da Tradução Intersemiótica, com abordagem feminista, esta pesquisa teve o objetivo de analisar as três traduções fílmicas dos livros escritos por Louisa May Alcott, Little Women e Good Wives, de 1949, 1994 e 2019, dirigidas respectivamente por Mervyn LeRoy, Gillian Armstrong e Greta Gerwig, com foco na personagem Amy March. O primeiro livro Little Women (1868) e a sua sequência Good Wives (1869) são obras consideradas clássicas da literatura estadunidense e apresentam críticas explícitas à sociedade patriarcal do século XIX. Amy March é uma das personagens que mais favorecem uma crítica social ao sistema patriarcal e, por esta razão, a personagem foi o foco desta pesquisa. Neste trabalho, analiso como as traduções cinematográficas representam a personagem Amy March, com ênfase nas estratégias de tradução utilizadas pelos(as) diretores/as para favorecer ou atenuar uma interpretação feminista das obras literárias para as telas. Esta é uma pesquisa de cunho bibliográfico, com ênfase na Tradução Intersemiótica e na inter-relação entre Literatura, Cinema e Feminismo. A análise centra-se em cenas e diálogos da personagem em foco, com ênfase no conjunto de estratégias de tradução empregadas pelos/as diretores/as e tradutores/as, tendo respaldo nas elaborações teóricas de Roman Jakobson (1959), André Lefevere (1992), Toury (1995), Even-Zohar (1997), Plaza (2003), dentre outros; nas perspectivas de Literatura e Cinema de Ismail Xavier (2003), Linda Hutcheon (2013) e Diniz (2003) e; nos Estudos Feministas da Tradução e do Cinema, a exemplo de Lori Chamberlain (1998), Olga Castro (2017), Laura Mulvey (1975) e Kaplan (2001). O estudo comparativo entre as obras adaptativas revela diferentes maneiras de abordar as questões sociais de acordo com o contexto vigente de cada produção, sendo adaptação realizada por Greta Gerwig, a que mais evidencia uma perspectiva crítica simbólica em relação à personagem Amy March, enfatizando uma leitura feminista da personagem e aproximando-a da representação literária de Alcott.
Palavras-chave
Estudos da Tradução;
Tradução intersemiótica;
Estudos Culturais;
Estudos Feministas da Tradução;
Louisa May Alcott;
Little Women e Good Wives.