Nova dissertação publicada: A tradução dos símbolos de morte e de liberdade na adaptação audiovisual de Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
Data da publicação: 11 de setembro de 2023 Categoria: Dissertações, Dissertações, Estudos da Tradução, Notícias, Publicações, Tradução intersemióticaA tradução dos símbolos de morte e de liberdade na adaptação audiovisual de Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
Autor: Francisco Marcelino da Silva
Orientadora: Izabel Cristina Cordeiro Lima Costa
Coorientador: Rafael Ferreira da Silva
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Resumo
O presente trabalho se deteve sobre a análise da obra de partida Incidente em Antares, de Érico Veríssimo para a minissérie homônima que foi produzida pela rede Globo de televisão (1994) – obra de chegada – mais precisamente enfocaremos os símbolos de Morte e de Liberdade para realizar o recorte do nosso corpus já que seria inviável realizar uma análise mais ampla do nosso objeto de pesquisa. No que concerne aos teóricos da Tradução, utilizamos os conceitos cunhados por Jakobson (1969) sobre os diferentes tipos de tradução – intralingual, interlingual e intersemiótica; Plaza (2003) com a sua obra basilar sobre tradução intersemiótica e Stam (2000/2008) que já se concentra mais nos estudos adaptativos para o audiovisual, especialmente, para o cinema. No eixo temático da Morte, seguimos o caminho traçado pelo historiador francês Ariès (2014), pois acreditamos ser de grande valia o estudo de como se dá a relação entre os viventes e seus mortos – sendo este o enredo do nosso corpus, já que investigamos a ressureição de sete mortos e seus embates com os habitantes de Antares – e por fim, no eixo temático da Liberdade, buscamos entender de que maneira a liberdade individual, coletiva, social e política, partindo de alguns conceitos trazidos por Rousseau (2011), pode ser experienciada pelas camadas distintas da sociedade representadas pelos nossos sete mortos: Quitéria Campolargo, Cícero Branco e Menandro Olinda representando a burguesia; Barcelona (José Ruiz) e João Paz como parte da classe trabalhadora; e Pudim de Cachaça e Erotildes como os marginalizados socialmente. A relação que os sete mortos estabelecem com a própria Morte e com a perda e/ou ganho de Liberdade serão o fio condutor da nossa análise, além de, obviamente, as representações destas na minissérie.
Palavras-chave
Estudos da Tradução
Tradução Intersemiótica
Morte
Liberdade