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Universidade Federal do Ceará
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução

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Convite – Banca de defesa de Alane Melo da Silva

Data de publicação: 28 de fevereiro de 2020. Categoria: Bancas de Defesa, Defesa de Mestrado, Notícias

A POET convida a todos para a defesa de dissertação de Alane Melo da Silva, a ser realizada no dia 03 de março de 2020, a partir das 10h, na sala de defesas CAPITU. Abaixo seguem mais informações.

 

Local Sala de defesas CAPITU, Bloco de Literatura, 2º andar. Centro de Humanidades área 01
Data 03/03/2020 a partir das 10h
Título do trabalho A criação poética na tradução: a proposta tradutória de José Lira para a tradução de poemas de Emily Dickinson
Resumo

 

O presente trabalho tem como objetivo analisar a proposta tradutória de José Lira utilizada nas obras Alguns poemas (2006) e A branca voz da solidão (2011) para a tradução de poemas da poeta americana Emily Dickinson (1830-1886) do inglês para o português brasileiro. O tradutor traduziu cerca de 500 poemas de Emily Dickinson para o português brasileiro, dividindo o seu método de trabalho em três concepções pessoais de tradução denominadas: recriação, imitação e invenção. As traduções realizadas na concepção de recriação priorizam a maior identidade possível com a forma do poema original, o tradutor busca preservar a métrica e os aspectos fônicos do poema original no poema traduzido. Na concepção de imitação, a tradução é mais voltada ao contexto do poema, o qual é traduzido de forma mais fluida para facilitar a compreensão do leitor. A concepção de invenção é um tipo mais inovador de tradução, pois se distancia da estrutura poética, criando um novo poema inspirado na “impressão de leitura” do poema na língua fonte. Nessa pesquisa, consideramos que o tradutor apresenta uma metodologia inovadora para a tradução de poesia, pois apresenta uma pluralidade de métodos para traduzir os poemas de Dickinson; portanto, investigaremos a proposta tradutória de José Lira e a sua relação com a área dos Estudos da Tradução. Para a realização das análises, demos enfoque a doze traduções de poemas realizadas por José Lira, dividindo-as conforme as concepções propostas pelo tradutor. Na concepção de recriação, analisaremos os poemas:Some such butterfly be seen” (J541) e “I never saw a moor–” (J1052) traduzidos no livro Alguns poemas (2006) e “There’s a certain Slant of light”(J258) e “Hope” is the thing with feathers” (J254) publicados no livro A branca voz da solidão (2011). Na concepção de imitação analisaremos os poemas: “I taste a liquor never brewed” (J214) e “I died for beauty but was scarce” (J449) publicados em Alguns poemas (2006) e “Safe in the alabaster chambers” (J216) e “Love thou art high” (J453), publicados em A branca voz da solidão (2011). Na concepção de invenção analisaremos os poemas “A sepal, a petal and a thorn” (J19) e “We – lose because we win–” (J21) publicados em Alguns poemas (2006) e os poemas “Finding is the first act” (J870) e “Sic transit Gloria Mundi” (J3) publicados em A branca voz da solidão (2011). Essa pesquisa investiga cada uma dessas concepções tradutórias, empregadas por José Lira para a tradução de poemas de Emily Dickinson. Como fundamentação teórica, recorremos a Pignatari (2007), que aborda importantes aspectos da linguagem poética; Faleiros (2011) e Paes (2006), que apresentam e discutem o papel do tradutor na literatura; bem como Britto (2012), Ronái (2012) e Campos (2015), que discorrem sobre as características da tradução de poesia.

Palavras-chave Estudos da Tradução. Emily Dickinson. José Lira.Tradução de Poesia.
Membros da banca Walter Carlos Costa, Otávio Guimarães Tavares e Luana Ferreira de Freitas

 

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